05/02/2017

O luar toca a todos

Crítica: Moonlight

2016


Poster de Moonlight

Com diversos prémios mundiais de cinema já arrecadados, e um total de 8 Nomeações aos Óscares, Moonlight apresenta-se como um dos filmes favoritos da crítica e do público do último ano, sendo que as expectativas são elevadas, e não desilude.

Dividido em três fases cruciais da vida de qualquer pessoa (infância, adolescência e idade adulta), Moonlight apresenta-nos de forma descomplicada os principais dilemas e problemas que um jovem terá de enfrentar em cada uma dessas fases, através daquilo que vai aprendendo e assimilando, sendo que aqui o factor diferenciador reside no facto de não acompanharmos apenas a evolução do personagem principal, mas também a evolução dos seus problemas, do mundo que o rodeia, e ao vermos a forma como ele muda e se adapta a esses mesmos problemas ao longo do tempo, vemos outras camadas narrativas que fazem de Moonlight mais do que apenas mais um filme.

Imagem de Moonlight

Tecnicamente terei de destacar sem dúvida a excelente fotografia que o filme apresenta em diversos momentos cruciais, e que nos envolvem bastante, assim como a banda-sonora que é de uma delicadeza estonteante e tão forte que por vezes nos deixam de rastos, no bom sentido claro.

O elenco está todo de parabéns, assim como a realização de Barry Jenkins, que consegue consolidar aqui uma obra de excelência e que poderá vir a se tornar num filme de culto para as gerações que virão. O tempo o dirá.

Mau | Meh | Bom

Sem comentários:

Enviar um comentário