13/12/2018

Um Transformer sem Michael Bay

Crítica: Bumblebee

2018



Para quem já se encontra familiarizado com a saga "Transformers", o nome Bumblebee diz-lhe qualquer coisa, mas o contrário já não. Bom, este Bumblebee é um dos transformers que ficou mais conhecido da saga, tendo ganho o direito a ter o seu próprio filme e talvez a sua própria saga (que os estúdios agradeciam com certeza).

E como seria de esperar, se este Bumblebee é um robô transformer, então vão existir muitas sequências de acção com metal contra metal, explosões, mísseis e muito barulho à mistura. Há isto tudo, mas não em demasia. Aqui o realizador não é Michael Bay. Mas apesar da tentativa clara de se afastar das explosões em demasia, este Bumblebee não consegue deixar de se entregar aos mais variados clichés hollywoodescos.

Imagem de "Bumblebee"

Pode-se dizer até que a personagem principal não é Bumblebee mas sim Charlie Watson, a companheira e 'dona' deste robô muito sentimental, interpretada por Hailee Steinfeld. A componente técnica aqui consegue sobressair pela positiva, mas a componente humana nem por isso, sendo que todo o elenco cumpre o seu papel de forma muito banal, sem algum momento que se possa destacar. O argumento previsível e demasiado americanizado também não ajuda obviamente.

Bumblebee cumpre o objectivo de entreter o público e de, possivelmente, trazer muitos lucros para os seus estúdios, mas não mais do que isso.

Mau | Meh | Bom