26/06/2017

Vencedores FEST 2017


LINCE DE OURO

Melhor Longa-metragem de Ficção

Filthy, de Tereza Nvotová (República Checa)
The Invisible Hand, de David Mácian



Menção Honrosa
Old Stone, de Johnny Ma

Melhor Longa-metragem de Documentário
The Road Movie, de Dmitrii Kalashnikov (Bielorrússia)

PRÉMIO DO PÚBLICO

Melhor Longa-Metragem
Sacred Water, de Olivier Jourdain (Bélgica)

Melhor Curta-Metragem
A Instalação do Medo, de Ricardo Leite (Portugal)

LINCE DE PRATA

Melhor Curta-Metragem de Ficção
Downside Up, de Peter Ghesquiere (Bélgica)

Menção Honrosa
A New Home, de Žiga Virc (Eslovénia)

Melhor Curta-metragem de Documentário
Homeland, de Sam Peeters (Belgica)

Menção Honrosa
Without Sun, de Paul de Ruijter (Holanda)

Melhor Curta-metragem Experimental
Apocalypse, de Justyna Mytnik (Polónia)

Menções Honrosas
As The Jet Engine Recalls, de Juan Palacios (Espanha)
Simba in New York, de Tobias Sauer (Alemanha)

Melhor Curta-metragem de Animação
Antarctica, de Jeroen Ceulebrouck (Bélgica)

Menções Honrosas
Locus, de Anita Kwiatkowska-Naqvi (Polónia)
Pussy, de Renata Gasiorowska (Polónia)

GRANDE PRÉMIO NACIONAL

Melhor Curta-metragem Portuguesa
Maria Sem Pecado, de Mário Macedo (Portugal)

Menções Honrosas
Um Refúgio Azul, de João Lourenço (Portugal)
78.4 Rádio Plutão, de Tiago Amorim (Portugal)

NEXXT
Bond, de Judit Wunder (Hungria)

FESTINHA

Prémio Sessão 1 . 3 aos 6 anos
Lilou, de Rawan Rahim (Líbano)

Prémio Sessão 2 . 3 aos 6 anos
Pas a Pas, de Charline Arnoux, Mylène Gapp, Florian Heilig, Mélissa Roux, Léa Rubinstayn (França)

Prémio Sessão 3 . 7 aos 12 anos
Way of Giants, de Alois di Leo (Brasil)

Prémio Sessão 4 . 12 aos 17 anos

Schlboski, de Tomás Andrade e Sousa (Portugal)

22/06/2017

Sabia que já há um filme com data de estreia marcada para o ano de 2025?

É verdade. E esse filme é o quinto da saga "Avatar", cujo primeiro filme estreou no ano de 2009, e o segundo filme irá estrear somente em 2020.

2020 também é o ano onde estão já agendadas estreias de outras sequelas e de um filme de animação da Disney. Mas qual é o motivo para que os grandes estúdios de cinema agendem com tanta antecedência a estreia de alguns dos seus filmes? Ora, numa indústria com tanta competição é necessário reservar com antecedência as melhores datas de estreia que se apresentam nos calendários, mesmo que daqui a muitos anos ainda, por forma a que os seus adversários não apresentem os seus filmes em datas concorrentes, e assim todos conseguem lucrar.

Estrear um filme blockbuster, cujo orçamento ronda as centenas de milhões de dólares, é algo que é planeado com muito rigor pelas suas equipas de produção, e apresenta um risco financeiro considerável aos estúdios, pois a pressão para este tipo de filmes ser lucrativo nas bilheteiras é elevada, e o momento da estreia é o acontecimento mais importante e que irá determinar o sucesso ou fracasso do filme, assim como a sua possibilidade em passar a um franchise lucrativo.

É então normal que os filmes que já têm uma data de estreia ainda longínqua sejam, na sua grande maioria, sequelas de filmes que já tiveram grande sucesso nas bilheteiras, e assim o risco de serem mal sucedidos é menor.

Vamos então ver abaixo uma lista actual dos 10 filmes, cujos títulos já se conhecem, que têm as suas datas de estreia marcadas no futuro mais longínquo da presente data:

2020

Indiana Jones 5
(10 Julho)


Fantastic Beasts and Where to Find Them 3
(20 Novembro)


Gigantic
(25 Novembro)


Avatar 2
(18 Dezembro)


Sing 2
(25 Dezembro)


2021

The Boss Baby 2
(26 Março)


Velocidade Furiosa 10
(2 Abril)


Avatar 3
(17 Dezembro)

2024

Avatar 4
(20 Dezembro)

2025

Avatar 5
(19 Dezembro)

20/06/2017

"Curtas em Flagrante" está a aceitar inscrições


Curtas em Flagrante é uma mostra de curtas-metragens itinerante de língua oficial portuguesa.
As mostras decorrerão, de forma intermitente, a partir de Julho de 2017.

São aceites curtas-metragens de qualquer género (ficção, experimental, documentário, vídeo-arte, etc.) desde que não excedam os 15 minutos de duração.

Mais informações em: http://curtasemflagrante.tumblr.com/

19/06/2017

Pequeno e medíocre bébé

Crítica: The Boss Baby

2017


Poster de "The Boss Baby"

Um patrão disciplinar num corpo de bébé, num filme de animação. O potencial em "The Boss Baby" estava lá, mas a sua concretização é fraca.

Tirando uma ou outra parte em que o toque de comédia chega a tirar-nos uma gargalhada ou outra, não resta muito mais nesta animação hollywoodesca, nem como um filme em si ou como um filme do género animação, estando sempre no limiar entre um filme mais descontraído e um filme com uma mensagem mais profunda, não resultando nem para um lado nem para o outro.

Imagem/Still de "The Boss Baby"

Este é um filme de animação pouco familiar, onde apenas as crianças serão o público que achará mais piada, mas que também facilmente se irão esquecer, enquanto que o público adulto entenderá algumas referências, mas estas são poucas para servirem um filme mais cómico.

"The Boss Baby" é mais um filme onde o foco é o seu marketing, e que tem como objectivo principal o lucro nas bilheteiras, muito aqui à custa da 'fofura' que os bébés têm. Ah, e cachorros também.

Mau | Meh | Bom

16/06/2017

Um filme tão belo e tão feio ao mesmo tempo

Crítica: Biutiful

2010


Poster de "Biutiful"

"Biutiful" é um filme nada bonito ou esteticamente agradável. Como se indica pelo seu próprio título, é como se o retrato do que é considerado bonito ou belo seja aqui uma imagem distorcida do seu aparente significado, mas que é tão real e está tão presente no dia-a-dia de qualquer tipo de sociedade, que abala o espectador e força-o a ver aquilo que normalmente nós tentamos evitar de ver.

O galardoado realizador Alejandro González Iñárritu (vencedor já de 2 Óscares de Melhor Realização), cria aqui uma obra que poderá ser polémica e chocante para uma boa parte do público, mas que não o é propositadamente, apenas junta em si vários lados da sociedade que normalmente não são contados ou mostrados em filmes, ou peças de teatro, livros, etc, de uma forma tão crua e 'unificada', digamos assim.

Javier Bardem numa imagem de "Biutiful"

O filme percorre a vida de um homem que tem as suas crenças e os seus valores bem definidos, mas que se encontra rodeado por um ambiente nocivo do ponto de vista social, e ao tentar corrigir e ultrapassar os problemas que vão surgindo, o seu desgaste físico e emocional vai crescendo, e a sua luta fica cada vez mais difícil.

Esta personagem principal é aqui interpretada de forma excepcional pelo actor Javier Bardem, que com este papel foi nomeado ao Óscar para Melhor Actor. Bardem consegue carregar aos seus ombros todo o filme e toda a problemática que envolve a sua personagem de forma tão intensa que nos faz praticamente sentir na nossa pele os seus problemas e a sua vida.

'Biutiful' é mais um filme que mostra o estilo e a elevada qualidade de escrita e realização de Iñárritu, e é mais um dos seus filmes que é obrigatório de ver e apreciar.

Mau | Meh | Bom

14/06/2017

Há múmias que não deviam ter renascido...

Crítica: A Múmia

2017


Poster de "A Múmia"

Sabem quando uma pessoa deixa uma sala de cinema e minutos depois tem a sensação de que nada se passou em especial? Pois, temos essa mesma sensação quando se vai ver um filme como esta 'Múmia' ao cinema. E se existem filmes e histórias que não deveriam voltar a renascer das cinzas, então está claro que este é um desses casos.

Tudo neste filme é cliché, e até mesmo a esse nível deixa-se levar pelo mais óbvio, e não consegue ter uma ou outra cena que ressalte e seja minimamente diferente, cumprindo assim todos os estereótipos dos filmes de aventura ao estilo hollywoodesco. E como este é um remake de uma história que já passou pelo cinema, era escusado ter passado por este tratamento, mesmo que o fosse para apresentar esta narrativa ao público mais jovem, pois mesmo nesse caso não consegue cumprir, pois julgo que os mais novos irão gostar mais dos filmes anteriores.

Sofia Boutella e Tom Cruise numa imagem de "A Múmia"

Nem os nomes de Tom Cruise ou Russell Crowe conseguem dar algum valor extra a esta 'múmia', sendo que do elenco, apenas o papel principal é tratado com algum dinamismo através da actriz Sofia Boutella e a sua 'múmia'.

Este é um filme desnecessário, e que não acrescenta nada de positivo, pelo contrário, ao mundo fantástico e de monstros super-naturais, que desde há muitos anos têm assolado as salas de cinema por esse mundo fora.

Mau | Meh | Bom

07/06/2017

“Pedro e Inês” em rodagem a partir deste mês

Diogo Amaral (Pedro) e Joana de Verona (Inês) nos ensaios de "Pedro e Inês". Foto António Ferreira.

As histórias de “Pedro e Inês” chegam ao cinema pela mão do realizador António Ferreira. A adaptação da obra “A Trança de Inês” da romancista Rosa Lobato Faria, na qual este filme se inspira, foca-se em Pedro, um indivíduo internado num hospital psiquiátrico por viajar de carro com o cadáver da sua amada Inês, revive loucamente as vidas de D. Pedro I, Pedro Santa Clara e Pedro Rey.

A rodagem decorre na cidade que viu nascer a narrativa, Coimbra, com rodagens a decorrer na Sé Velha e na Quinta das Lágrimas, bem como em lugares da Lousã, Cantanhede e no castelo de Montemor-o-Velho. As filmagens, que têm início no dia 20 de Junho, são protagonizadas por Diogo Amaral, no papel de Pedro e Joana de Verona no de Inês.

O filme apresenta três vias e três tempos distintos para o amor trágico entre “Pedro e Inês”. Esta tripartição desenrola-se na época medieval, episódio ao qual Luís Vaz de Camões destacou com grande crueza nos Lusíadas, na actualidade e num futuro distópico onde as populações regressam ao campo vindas da cidade, para viver em harmonia com a natureza. Em todas as épocas, Pedro e Inês conhecem-se e apaixonam-se descontroladamente, enfrentando os tabus de cada época que teimam em separá-los.

Destacam-se ainda os papéis desempenhados por Vera Kolodzig como Constança (esposa de Pedro), João Lagarto como Afonso (pai de Pedro), Custódia Gallego como Beatriz (mãe de Pedro), Miguel Borges como Pero Coelho (carrasco de Inês) e, por fim, Cristóvão Campos como Estevão (escudeiro de Pedro), sendo os mesmos actores que interpretam os diferentes personagens nas três épocas em que o filme acontece.

Esta é a terceira longa-metragem do realizador António Ferreira, que já realizou, entre outros, os filmes “Esquece Tudo o Que Te Disse”, “Embargo” e “Respirar Debaixo d’Água".

06/06/2017

Mulher, Filha, Amazona e Heroína

Crítica: Mulher-Maravilha

2017


Poster de "Mulher-Maravilha"

O universo das bandas-desenhadas de super-heróis não costuma ter uma heroína como a sua figura central. No entanto, com esta adaptação ao cinema de "Mulher-Maravilha", pode ser que essa realidade se altere.

Estamos aqui perante um típico filme de super-heróis, com um herói principal que tenta salvar o mundo de um vilão, que por norma pretende acabar com a humanidade ou controlá-la. Tudo isto, todos estes clichés, fazem parte deste filme, mas têm em si uma abordagem diferente, onde toda a sua acção e narrativa têm uma visão feminina por trás do seu leme, seja pelo facto óbvio de o herói principal ser uma mulher, como também pelo facto de a realização desta "Mulher-Maravilha" estar a cargo de uma mulher, Patty Jenkins.

Imagem de "Mulher-Maravilha"

Para os que gostam deste género de filmes, irão certamente apreciar esta adição ao género, que tem a sua estrutura bem definida e criada, com um bom elenco que suporta todo o filme, assim como sequências de acção interessantes. E não pensem que possa pecar por tentar ser um filme feminista ou anti-machista, porque não falha a esse nível, e consegue agradar a todas as faixas etárias, independentemente do sexo.

Esta "Mulher-Maravilha" não reinventa o género de filmes em que se enquadra, mas triunfa na sua aposta em ter uma heroína no principal papel, e isso poderá ter impacto no futuro destes filmes.

Mau | Meh | Bom

05/06/2017

A Universal Pictures lança o seu "Dark Universe"

Logo da Dark Universe

Dark Universe” é o novo projecto da Universal Pictures que consiste em recuperar os filmes clássicos de monstros para as novas gerações. O logótipo animado desta iniciativa é acompanhado por um tema musical composto por Danny Elfman e estreia nos cinemas com o filme A Múmia, a 8 de Junho. No vídeo de apresentação de “Dark Universe” é possível encontrar detalhes do projeto que relança no cinema moderno personagens icónicas da Universal, como por exemplo o vencedor de um Óscar® Bill Condon como realizador de Bride of Frankenstein.

“Dark Universe” começou pela mão dos criadores Alex Kurtzman, também realizador e produtor de A Múmia, o filme que inaugura a nova série de monstros clássicos, e do produtor de A Múmia, Chris Morgan, Velocidade Furiosa 8. Também participam no projecto, para inspirar e divertir uma nova geração, visionários como o vencedor de um Óscar® Christopher McQuarrie (da saga Missão Impossível e de Os Suspeitos do Costume) e David Koepp (Guerra dos Mundos, Parque Jurássico).
“Temos muito orgulho na criatividade e paixão que inspiraram a recriação dos monstros da Universal e prometemos ao público que iremos alargar esta série de forma estratégica”, diz Donna Langley, presidente da Universal Pictures. “O projeto, desenvolvido com mestria pelo Chris e pelo Alex, permitirá que cada capítulo subsequente tenha o calendário ideal para encontrar o elenco, os cineastas e a visão perfeitos para a sua realização. Ao lançarmos a “Dark Universe” - com o provocante tema do Danny antes de A Múmia e a nossa colaboração com um realizador brilhante como o Bill, mostrando a história de uma mulher muito moderna numa história muito clássica -, estamos confiantes de que começamos de uma forma espetacular”.

“Quando a Universal nos abordou com a ideia de recriar estas personagens clássicas, reconhecemos a responsabilidade de respeitar o seu legado trazendo-as de volta em aventuras novas e modernas”, afirmaram Kurtzman e Morgan. “O estúdio e os nossos colegas de criação apoiaram e desafiaram-nos, quando começámos a desenvolver a Dark Universe. Esperamos que estes filmes atraiam fãs antigos e que despertem a imaginação de outros novos”.

Desde a sua primeira banda sonora em A Grande Aventura de Pee Wee, de Tim Burton, e o seu icónico tema de Os Simpsons – para não mencionar as suas colaborações com realizadores como Ang Lee, David O. Russell, Sam Raimi, Rob Marshall, Guillermo del Toro, Joss Whedon e Peter Jackson – as composições inconfundíveis de Danny Elfman, quatro vezes nomeado para os Óscares®, tornaram-no num dos compositores mais versáteis e bem-sucedidos da história.

“Eu cresci entre monstros”, disse Elfman. “Os monstros eram a minha vida e os monstros icónicos da Universal eram quase como membros da minha família. Eu não seria o mesmo se não fossem eles. Quando tive a oportunidade de compor um tema para o logótipo da “Dark Universe”, aceitei de imediato. O que poderia ser mais divertido do que ligar-me a esse mundo que está tão enraizado na minha mente? Tentei encontrar algo que fosse novo, mas que mantivesse ligações ao passado – às origens – pelo menos de uma forma subtil. Algo que ansiava pelo futuro criativo, fértil e imaginativo em que a “Dark Universe” entrará e que, ao mesmo tempo, honrava o legado dos heróis trágicos (ou anti-heróis) da minha infância. Aos Monstros!!!!”

Noutro projeto empolgante, o vencedor de um Óscar® Bill Condon, a seguir ao seu êxito mundial com A Bela e o Monstro, um dos maiores sucessos do ano, vai realizar Bride of Frankenstein a partir de um argumento de Koepp. O próximo filme da “Dark Universe”, Bride of Frankenstein, chega aos cinemas a 14 de fevereiro de 2019.

“Estou muito empolgado por trazer uma nova versão de Bride of Frankenstein ao grande ecrã, principalmente porque a criação original de James Whale ainda é muito poderosa”, declarou Condon. Bride of Frankenstein continua a ser o monstro feminino mais marcante da história do cinema e isso confirma o estatuto de obra-prima da criação de Whale, que resiste como um dos melhores filmes jamais feitos”.

Os filmes da “Dark Universe” contarão com algumas das superestrelas mais talentosas e famosas do mundo interpretando papéis icónicos, além de novos e empolgantes talentos com carreiras emergentes. O Homem Invisível e o Monstro de Frankenstein serão interpretados respetivamente pelo ícone do cinema Johnny Depp e pelo vencedor de um Óscar® Javier Bardem, que contracenam em Piratas das Caraíbas: Homens Mortos Não Contam Histórias. Estes atores juntam-se à super estrela Tom Cruise, no papel do mercenário Nick Morton, e ao vencedor de um Óscar® Russell Crowe, como Dr. Henry Jekyll, encabeçando o elenco de A Múmia, juntamente com Sofia Boutella, que interpreta a personagem que dá o título ao filme.

Tanto a versão estática como o logótipo animado de “Dark Universe” foram criados pela empresa de efeitos visuais vencedora de Óscares® por cinco vezes, a WetaDigital (trilogias O Senhor dos Anéis e O Hobbit, e Avatar).

Como princípio organizador, os filmes da “Dark Universe” estão ligados por uma misteriosa organização multinacional chamada Prodigium. Liderada pelo enigmático e brilhante Dr. Henry Jekyll, a missão da Prodigium é detectar, estudar e – se necessário – destruir o mal incarnado no nosso mundo sob a forma de monstros. Trabalhando à margem de qualquer governo e através de práticas sigilosas milenares, a Prodigium impede que o público se aperceba do mal que se esconde sob a fina capa da sociedade civilizada… e fará tudo para contê-lo.