16/01/2018

Um Senhor dos Anéis em Los Angeles?

Crítica: Bright

2017


Poster de "Bright"

Num filme onde entram seres humanos, elfos, ogres e varinhas mágicas, encontramo-nos onde? No Shire? Não. Hogwarts? Não, errado. Estamos em Los Angeles, claro. Este é pelo menos o ponto de partida para um ambiente cinematográfico diferente que este filme "Bright", uma produção original da Netflix, traz para o mundo do cinema.

Entrando neste ambiente diferente seguimos para dentro de uma história mais banal, com Will Smith no papel de um polícia de LA que tenta lutar com questões raciais, que aqui se pretende fazer uma relação moral com o racismo que se encontra presente na sociedade actual, contudo esse paralelismo não é bem concretizado e ao longo do filme fugimos dessa temática para um enredo mais 'pastilha elástica', o que é uma pena.

Imagem de "Bright"

Se não fosse o factor fantasia, e a novidade que esse factor cria no ambiente cinematográfico aqui criado, este "Bright" seria um mau filme, pois seria um copy paste de muitos outros filmes policiais já feitos, contudo também não consegue ir mais além porque não consegue explorar bem o lado da fantasia aqui criada, deixando muitas pontas soltas e deixando-se levar por certos clichés.

Um dos pontos mais fortes aqui é sem dúvida toda a componente técnica, desde a maquilhagem e caracterização das personagens, passando pelos cenários e efeitos especiais. Um filme de acção decente, mas que deixa no público uma pitada de "soube a pouco".

Mau | Meh | Bom

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