07/11/2018

Um artista único

Crítica: Bohemian Rhapsody

2018



Já é do conhecimento comum que quando um artista chega a um nível elevado de fama e reconhecimento a nível mundial, como é o caso dos Queen e de Freddie Mercury, é inevitável haverem mil e uma teorias sobre as suas vidas pessoais, histórias contadas e recontadas de diversas formas e feitios, contudo uma coisa é sempre certa e transversal: o seu talento.

Neste filme conseguimos ter uma percepção geral sobre a vida e carreira de Freddie Mercury, de uma forma muito 'politicamente correcta', contudo é um filme que tenta apenas apresentar os pontos principais e relevantes, nunca indo a certos pormenores ou períodos específicos, e ao tentar apresentar uma visão geral consegue fazê-lo e apresenta ao público um filme interessante.

Rami Malek numa cena de "Bohemian Rhapsody"

Já seria também de esperar que todo o filme recaia em muito na personagem principal e na performance do actor Rami Malek (da série "Mr. Robot"). Isso é verdade, e o actor está mais que à altura deste desafio, e tem aqui uma actuação muito bem trabalhada e está de parabéns. Não me espantaria nada que daqui saia uma nomeação para Melhor Actor na próxima cerimónia dos Óscares.

No final das contas temos um filme biográfico que consegue entreter e mostrar de forma pouco pretensiosa como funciona uma parte dos bastidores do mundo da música e da fama, situações às quais a maioria das pessoas não se encontra exposta e provavelmente nunca estará. Um filme interessante que não se destina apenas aos fãs de Queen.

Mau | Meh | Bom

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