16/05/2017

Terror racista ou racismo no terror?

Crítica: Foge

2017


Poster do filme "Foge"

O filme "Foge" é um thriller de terror muito específico pois, para além de uma premissa fantasiosa que é comum neste género cinematográfico, tem também uma narrativa social com base no racismo, puro e duro, que se vive ainda em todo o mundo, mas em especial nos EUA, não fosse este um filme de terror tipicamente americano (e americanizado).

Apesar de que os estúdios que fizeram este "Foge" tenham sido os mesmos que nos trouxeram "A Visita" ou a saga "Insidious", não conseguiram aqui ter o impacto esperado, apoiando-se num factor quase novo dentro deste género, neste caso o racismo, para criar alguma novidade, mas essa novidade não se sustenta, e perde-se numa área banal, do típico filme de terror que utiliza personagens encurraladas para se aproveitar delas e revelar as suas intenções no último acto.

Imagem do filme "Foge"

Em contrapartida, e como os aspectos mais positivos deste filme temos: o elenco, que se destaca e apresenta boas prestações, tentando fugir um pouco aos muitos clichés que o guião apresenta; a componente técnica, que está aqui bem realizada, em especial a fotografia e os efeitos especiais, conseguindo criar uma boa atmosfera ao longo de todo o filme.

"Foge" não é uma grande novidade dentro do género de terror, transformando-se simplesmente em apenas mais um filme de terror banal. Respondendo à pergunta colocada no título desta crítica: nem uma coisa, nem outra.

Mau | Meh | Bom

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