Crítica: La La Land - Melodia de Amor
2016
Poster de La La Land - Melodia de Amor |
Um dos filmes mais aclamados nesta última temporada de prémios cinematográficos, que inclui já 7 Globos de Ouro ganhos e 14 Nomeações aos Óscares, chama-se La La Land e é um musical com muitas referências e estéticas de grandes clássicos do cinema, e do género musical em específico, sendo que temos aqui um bom filme no geral, no entanto não acho que seja a obra-prima que tantos fazem transparecer.
Com uma realização muito eficaz a nível musical, e relativo à forma como estão montadas e sincronizadas as sequências musicais, o realizador Damien Chazelle demonstra assim (mais uma vez) o seu talento natural para peças musicais e na forma como o som e a música entram e saem do filme, integrando-se sempre na estrutura narrativa, não sendo nada estranho ou ineficaz.
Ryan Gosling e Emma Stone numa imagem de La La Land - Melodia de Amor |
Os grandes pontos fortes de La La Land são sem dúvida a banda-sonora e a sua montagem/realização, sendo que a nível do elenco destaco a performance de Emma Stone, que consegue prestar um nível sublime como actriz, demonstrando que está no mundo do cinema para ficar, mostrando um grande leque de sentimentos e emoções ao longo deste filme. Já o outro protagonista, Ryan Gosling, não se enquadra tão bem num filme musical, e não me tocou com a sua actuação muito directa e seca, sem grandes ondulações dramáticas.
La La Land é um filme que resulta, uma obra bonita, romântica e "lamechas", como o amor deve ser, mas não é extraordinário.
Mau | Meh | Bom
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