15/04/2017

Uma saga que já chegou ao seu limite

Crítica: Velocidade Furiosa 8

2017


Poster de "Velocidade Furiosa 8"

Quando num qualquer franchise ou saga cinematográfica chega-se à marca do seu oitavo filme, é porque de certeza que tem (muito) êxito nas bilheteiras, e que consegue ainda atrair continuamente um grande grupo de seguidores.
Contudo, no caso da sua qualidade como filme, já é um tópico que pode ser discutido.

"Velocidade Furiosa 8" não traz nada de novo ao cinema, nem nada de novo à saga em si, com excepção de uma reviravolta no guião desde o início, mas que é bastante previsível e não resulta como algo muito inteligente.
Este é o típico filme 'pipoca' que gosta de sujeitar o público a uma montagem frenética, cenas de acção exageradas, efeitos especiais e sonoros em demasia, e cenas tão impossíveis que só fazem com que o espectador ria.

Charlize Theron numa imagem de "Velocidade Furiosa 8"

E ao contrário do que seria de esperar num filme recheado de porrada e carros, aqui não é o elenco masculino que rouba a atenção, mas sim o elenco feminino, em especial a actriz Charlize Theron, que consegue, mesmo num papel simples, mostrar uma vez mais os seus dotes artísticos, e confirmar porque é uma actriz galardoada com um Óscar.

Caso esta saga continue, o que deverá acontecer, é impossível não pensar onde poderá decorrer a próxima narrativa, uma vez que já se esgotaram as ameaças nucleares globais e por aí em diante. Talvez vejamos carros voadores no espaço a dispararem lasers e a fazerem corridas espaciais?
Se for esse o caso, admito que poderá ficar mais interessante.

Mau | Meh | Bom

1 comentário:

  1. Velocidade Furiosa 8: 5*

    É repleto de adrenalina e a história não desceu a fasquia.

    Cumprimentos, Frederico Daniel.
    PS, ainda quero que venham a Portugal ahah.

    ResponderEliminar