Crítica: Elis
2016
Poster de "Elis" |
"Elis" é um filme biográfico sobre uma das maiores cantoras brasileiras de sempre, Elis Regina, e consegue ser uma boa homenagem à falecida cantora, e a representar em filme um resumo da sua vida, sendo também um bom filme de entretenimento no geral. Foi também o filme escolhido para encerrar a 8ª Edição do FESTin, em Lisboa, tendo sido uma boa escolha.
Com uma vida recheada de percalços, Elis conseguiu mesmo assim afirmar-se numa indústria machista, muito através da sua personalidade directa e sem rodeios, conseguindo assim que a sua voz chegasse mais longe.
Andréia Horta numa cena de "Elis" |
Aqui, o grande foco ao longo de todo o filme recai sempre na interpretação de Elis, e tenho de declarar a minha admiração pela actriz protagonista, Andréia Horta, que consegue personificar o físico e o espírito de Elis Regina de forma soberba, que mesmo quem desconheça a cantora consegue sentir o peso desta representação, e aplaudir o trabalho da actriz.
Por outro lado, o que se apresenta de forma mais negativa em "Elis" é a sua montagem e transições de tempo, que por vezes são feitas de forma muito apressada, fazendo com que o público se possa perder e não compreender tão bem certos saltos na narrativa. De resto estamos perante um filme competente, e que serve como uma referência para filmes biográficos.
Mau | Meh | Bom
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