Crítica: Malèna
2000
Poster de Malèna |
Na viragem do milénio, Monica Bellucci vestiu a pele de uma personagem cujo único pecado, ou mal que possa fazer ao mundo, é simplesmente o facto de possuir uma beleza extraordinária. Parece que para certas situações reais esta ficção se possa adequar, e que nos dias de hoje ainda hajam diversas discussões e opiniões sobre o papel da Mulher na sociedade, e as questões da beleza. O Lisbon & Estoril Film Festival fez o favor ao público de exibir este filme novamente nas salas portuguesas, que contou com a presença da actriz Monica Bellucci antes da sessão.
Malèna é um filme do ano 2000 que arrecadou bastante sucesso na altura em que estreou, tendo sido nomeado a 2 Óscares da Academia, e diversos outros prémios, e esse sucesso é justificado, sendo um caso de uma obra que sobreviveu bem ao teste do tempo e que ainda hoje coloca questões interessantes e pertinentes.
Monica Bellucci e Giuseppe Sulfaro numa imagem de Malèna |
São vários os destaques positivos que este filme apresenta, desde a realização (ao cargo de Giuseppe Tornatore) e a montagem; à banda-sonora sublime de Ennio Morricone; ao elenco, com destaque especial para Giuseppe Sulfaro no papel do jovem Renato, que se perde de amores por Malèna (mas não de forma semelhante à dos seus pares); e por fim o argumento, que detém em si o sucesso para esta história simples resultar, mesmo com uma boa pitada de comédia, pois trata-se de um tema universal e que requer ser sempre revisitado.
Mau | Meh | Bom
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