Crítica: Exotica, Erotica, Etc.
2015
Um retrato cinematográfico sobre a vida em alto mar, os marinheiros, os portos e o amor em terra e no mar. Exotica, Erotica, Etc. é um documentário realizado em 2015 por Evangelia Kranioti, e foi o filme de abertura da 3ª Edição do Festival Olhares do Mediterrâneo, que decorre no Cinema São Jorge.
Trata-se de um filme que contempla a solidão em alto mar e a vida de marinheiros, com alguns relatos falados, mas o fio condutor deste documentário centra-se numa voz feminina de uma prostituta que conta partes da sua vida e da sua relação com os marinheiros com quem já partilhou a sua cama, o seu corpo e o seu amor.
Um olhar feminino, mas não feminista, sobre uma realidade talvez pouco conhecida de perto do grande público. Sabemos que existe, mas temos a tendência a não falar muito sobre essas temáticas. No entanto em Exotica, Erotica, Etc. somos abalroados por um mar que não tem fim e pela sua influência no que o rodeia.
Apesar de algumas sequências narrativas um pouco dispensáveis para a mensagem geral que o documentário pretende transmitir, estamos aqui perante um documentário bastante sólido que se destaca fortemente pela magnífica fotografia e planos que são exibidos (uma tarefa realizada também pela argumentista e realizadora Evangelia Kranioti), e que deveria sem dúvida chegar a um público mais alargado.
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