17/08/2016

Saga Star Trek pouco além do Universo

Crítica - Star Trek: Além do Universo
2016

Chris Pine e o realizador Justin Lin no set de filmagens

Apresentar um terceiro filme de uma saga tão conhecida do público não é tarefa fácil. Muitas expectativas, muitas desilusões e muitas decisões ao barulho. Mas o realizador Justin Lin conseguiu superar este desafio da forma mais assertiva: não criou uma obra-prima que vá ficar para a memória, mas também penso que não criou um desastre de filme ou algo que enraiveça os fãs mais chegados da saga.

Este Star Trek: Além do Universo trata-se de um "filme pipoca" decente que, como é costume neste tipo de cinema, realça os efeitos especiais, com boas coreografias espaciais e lutas terrestres, mas que peca num argumento fraco e previsível para o comum espectador, apresentando no entanto de forma perspicaz o mundo de Star Trek, que serve para que quem desconheça a saga entenda mesmo assim a totalidade do filme e crie empatia com as personagens.

Sofia Boutella e Simon Pegg numa cena do filme

Um destaque pessoal para a boa caracterização das personagens e cenografia dos espaços, assim como a boa interpretação da actriz Sofia Boutella no papel secundário de Jaylah que, mesmo por debaixo de toda aquela maquilhagem e caracterização, consegue chegar as suas emoções ao público. E destaque também para os momentos bem conseguidos de homenagem ao falecido actor Leonard Nimoy ao longo do filme.

São duas horas bem passadas, que valem pelos efeitos especias e o 3D bem conseguido, mas pouco mais do que isso.

Mau | Meh | Bom

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