Crítica: Coco
2017
Num mundo onde os vivos e os mortos encontram-se ligados de uma forma muito especial, existe uma senhora muito idosa de nome Coco, que vai deixar-nos a todos nós emocionados. A equipa Disney/Pixar consegue outra vez encontrar uma nova forma de criar um filme de animação que consegue emocionar os mais pequenos e os mais graúdos, e entreter de forma muito eficaz toda uma família.
Nomeado para dois Óscares (Melhor Filme de Animação e Melhor Canção Original), este "Coco" consegue ser realmente um dos melhores filmes de 2017, pois para além de toda a qualidade técnica de excelência em animação a que já estamos habituados, centra-se no tema da vida/morte e dos espíritos dos que já partiram para um outro mundo, que podemos dizer ser algo arriscado, nomeadamente para um filme de animação/infantil, contudo consegue ir até ao seu ponto máximo por forma a que a história faça sentido, sem nunca se deixar ir por caminhos mais tenebrosos digamos assim.
Imagem de "Coco" |
O ambiente mexicano e a dimensão cultural diferente que é aqui apresentada, também pouco comum neste género cinematográfico, acrescenta também algo de irreverente e interessante, dando uma liberdade criativa que se transforma numa lufada de ar fresco para o género e que nos faz querer mais filmes assim.
Deixo aqui um destaque muito positivo para a caracterização e criação das personagens, principalmente as personagens mais idosas, porque nenhum pormenor foi esquecido e toda a equipa criativa encontra-se de parabéns.
"Coco" é sem dúvida um filme excepcional e feito com paixão de uma família para outra, com muita música e sapatos à mistura.
Mau | Meh | Bom
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