Crítica: Moonlight
2016
Poster de Moonlight |
Com diversos prémios mundiais de cinema já arrecadados, e um total de 8 Nomeações aos Óscares, Moonlight apresenta-se como um dos filmes favoritos da crítica e do público do último ano, sendo que as expectativas são elevadas, e não desilude.
Dividido em três fases cruciais da vida de qualquer pessoa (infância, adolescência e idade adulta), Moonlight apresenta-nos de forma descomplicada os principais dilemas e problemas que um jovem terá de enfrentar em cada uma dessas fases, através daquilo que vai aprendendo e assimilando, sendo que aqui o factor diferenciador reside no facto de não acompanharmos apenas a evolução do personagem principal, mas também a evolução dos seus problemas, do mundo que o rodeia, e ao vermos a forma como ele muda e se adapta a esses mesmos problemas ao longo do tempo, vemos outras camadas narrativas que fazem de Moonlight mais do que apenas mais um filme.
Imagem de Moonlight |
Tecnicamente terei de destacar sem dúvida a excelente fotografia que o filme apresenta em diversos momentos cruciais, e que nos envolvem bastante, assim como a banda-sonora que é de uma delicadeza estonteante e tão forte que por vezes nos deixam de rastos, no bom sentido claro.
O elenco está todo de parabéns, assim como a realização de Barry Jenkins, que consegue consolidar aqui uma obra de excelência e que poderá vir a se tornar num filme de culto para as gerações que virão. O tempo o dirá.
Mau | Meh | Bom
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