Crítica: Artemis - Hotel de Bandidos
2018
No futuro, e mesmo nos dias de hoje, é natural que a evolução da tecnologia e dos sistemas seja parte integrante do mundo da criminalidade, e que existam coisas para as quais ainda não estamos preparados. Não é de espantar que numa sociedade onde as app's e os air bnb's estão em constante crescimento, que hajam também soluções deste tipo para o (sub)mundo, onde o crime é rei e senhor.
Esta é a ideia que este "Artemis - Hotel de Bandidos" tenta explorar aqui, e que julgo, se não me falha a memória, ter sido um tema já explorado num outro filme ou livro. Contudo, esta temática poderia ter sido desenvolvida e aproveitada de melhor forma, quer a nível do desenvolvimento das personagens, quer a nível da estrutura do guião no seu geral.
Imagem de "Artemis - Hotel de Bandidos" |
Este filme representa em si tudo aquilo que poderemos considerar de pior na indústria cinematográfica de Hollywood, que consegue sempre tentar glorificar e ampliar uma temática (que poderá até ter uma premissa interessante), mas nunca tendo em atenção as ligações emocionais entre as personagens, e tendo sempre uma maior preocupação naquilo que é acessório e somente visual, o que é uma pena.
Daqui retira-se de positivo a ideia que está na base desta história, e também uma interpretação interessante da actriz Jodie Foster, que consegue no meio disto tudo ainda ter algum impacto e interesse com a sua personagem.
Mau | Meh | Bom
Mau | Meh | Bom
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