Crítica: Música a Música
2017
Poster de "Música a Música" |
O realizador Terrence Malick tem sempre um estilo muito próprio de realizar e montar as histórias dos seus filmes. Tome-se como exemplo o filme "A Árvore da Vida".
No seu filme mais recente, este "Música a Música", o realizador explora as relações amorosas e atribuladas entre quatro personagens principais, onde os circuitos dos festivais de música, fama, luxúria, sucesso, criatividade musical, etc, se encontram aqui como fundo e base para este jogo narrativo que interliga estas quatro personagens muito diferentes, mas muito semelhantes.
A narrativa poética e fragmentada continua a ser em Malick um elemento muito presente, transformando-se aqui na base de movimentação das personagens ao longo do espaço e na sua ligação física e psicológica.
Rooney Mara e Ryan Gosling em "Música a Música" |
Um dos maiores atractivos que este filme tem a nível de interesse e de marketing é, sem dúvida, o seu elenco de luxo, que conta com nomes tão conhecidos como: Ryan Gosling, Rooney Mara, Michael Fassbender, Natalie Portman, Cate Blanchett ou Holly Hunter.
Fica assim claro que, com estes nomes, as performances ao longo do filme ficam asseguradas, o que se confirma nesta 'Música a Música'. No entanto deixo aqui uma especial atenção aos papéis mais secundários que Cate Blanchett e Holly Hunter interpretam, que em tão pouco tempo de acção conseguem marcar o público, e criam assim duas excelentes adições a esta narrativa.
Este filme não é o típico filme mainstream que fala de romance e amor, longe disso, pelo que não se enganem aqueles que o possam ir ver devido ao seu elenco ou outro factor. É preciso conhecer o estilo tão próprio de Terrence Malick, para se saber ao que se vai, e para se adorar ou detestar.
Mau | Meh | Bom
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