Crítica: Colossal
2016
Poster de "Colossal" |
"Colossal" é aquele tipo de filme que cai na asneira de tentar ser maior do que aquilo que realmente é. E neste caso trata-se de uma comédia romântica com uma ambição gigantesca para se tornar num filme de culto, mas falha redondamente nesse objectivo, e fica-se pela sua premissa, que tinha potencial para ser realmente mais 'colossal'.
Aqui o mundo real mistura-se com o mundo da fantasia de uma forma muito directa, e sem grandes explicações, o que torna a envolvência da história em algo interessante, contudo, existe uma relação pessoal entre as duas personagens principais, que se vai alterando ao longo da duração do filme, mas que em vez de tornar a história em algo mais interessante, apenas faz o contrário, conseguindo tornar-se num acessório dispensável, que só está ali a atrapalhar.
Imagem do filme "Colossal" |
Quando o espectador se apercebe do rumo que este "Colossal" toma, fica-se com a mesma expressão que as suas personagens têm na imagem acima, como que a pensar "A sério?". Nem a oscarizada Anne Hathaway consegue aqui render uma boa prestação, que pudesse melhorar a qualidade do filme.
Ficamos com a sensação de pena, pois sente-se que o potencial está aqui presente, mas é muito pouco aproveitado e posto de lado. Pode ser que sirva de inspiração para um outro filme mais coeso.
Mau | Meh | Bom