28/02/2017

Batman para maiores de 6 anos? Devia ser +18!

Crítica: Lego Batman - O Filme

2017


Poster de Lego Batman - O Filme

O mais recente filme de animação da marca Lego é, como seria de esperar, um filme para crianças, e está classificado em Portugal para Maiores de 6 anos, mas tem um problema. É que este filme é também do universo Batman, e por aí não deveria ser para crianças, pois há muita coisa neste filme (demasiadas até), que não são compreendidas por crianças com 6 anos, mas sim pelos seus pais ou familiares mais velhos. Este é o meu único problema com este "Lego Batman - O Filme".

Com uma vertente cómica muito perspicaz, esta nova aventura no mundo da cidade de Gotham, tem tudo para deliciar os fãs de Batman, como também os fãs de BD's em geral, e os filmes de super-heróis, assim como também de outros franchises do mundo do cinema. Sim, neste filme há espaço para tudo e todos, e para gozar com tudo e todos, até com o próprio cinema em si, mas especialmente com o Batman.


Aqui temos praticamente todas as personagens do mundo das bandas-desenhadas da DC, incluindo heróis e vilões, e conseguem-se criar piadas e momentos de gozo tão genuínos que fazem com que o público se desmanche às gargalhadas, mas lá está, caso se conheça este mundo, por forma a compreender todas as piadas referidas, directa e indirectamente, ao longo do filme.

Se este filme tivesse arriscado ainda mais, e tivesse sido criado para maiores de 18 anos, com uma linguagem forte, poderia ter dado mais largas à imaginação dos seus criadores, e assim criado um maior impacto.

Este é um filme de comédia muito competente, e que vai ser um deleite para os fãs de Batman, e os fãs de Joker, também do Super-Homem, Robin, Alfred, Harley Quinn, Bat-Girl, Bane, e outros, muitos outros. Para ver na versão original, por favor.

Mau | Meh | Bom

A partir de amanhã há FESTin em Lisboa


FESTin exibe a força da cinematografia lusófona

O Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (FESTin) avança para a sua 8ª Edição, e decorre de 01 e 08 de Março no Cinema São Jorge e no Instituto Cervantes. Sendo o único evento do género no país, o festival concentra a sua programação na produção cinematográfica de países de língua portuguesa. Num momento em que Portugal e Brasil, mais uma vez, demonstram novamente a força dos seus cinemas no recém finalizado Festival de Berlim, o FESTin traz uma mostra única da qualidade de trabalhos recentes de ambas as nacionalidades. Para além destes dois países, e fiel à sua história, trabalhos provenientes dos demais países de línguas portuguesas completam a programação.

O festival também está inserido nos eventos da Lisboa Capital Ibero-Americana de 2017 e encerra, justamente, no Dia Internacional da Mulher, estando as temáticas femininas presentes tanto na programação cinematográfica quanto nos eventos paralelos. E o evento ibero-americano – Passado e Presente – é aproveitado para relacionar actividades que analisam o papel feminino no audiovisual.

A Competição

Entre os filmes da Competição, “Quase Memória”, protagonizado por Tony Ramos e um trabalho semi-autobiográfico de ícone do Cinema Novo, Ruy Guerra, e “Prova de Coragem”, obra de Roberto Gervitz contarão com a presença de Mariana Ximenes – actriz que, além de um rosto conhecido da televisão, tem usado o seu prestígio para co-produzir diversos trabalhos autorais e alternativos no Brasil – como o caso destes dois filmes.

Outro veterano, Domingos de Oliveira, apresenta “BR 716”, obra filmada em estilo da Nouvelle Vague para fazer uma leitura muito particular das esperanças dos anos 60. Protagonizada por Caio Blat, tem participação de Pedro Cardoso, que estará também em Lisboa para apresentar o filme.

Numa fase particularmente próspera para o cinema brasileiro, a competição do FESTin funciona como a melhor montra em Portugal para os filmes do país. De um dos mais emblemáticos pólos de produção, Pernambuco, chegam o último trabalho de um dos seus grandes nomes, Cláudio Assis com “Big Jato”, e o provocador “Animal Político”, obra de estreia de Tião. Destaque ainda para “Comeback”, uma melancólica abordagem da terceira idade através da velhice de um ex-assassino de aluguer, e “Para ter onde Ir”, um road movie pelas paisagens amazónicas do Pará.

Do lado português há a estreia de José Pedro Lopes com “A Floresta das Almas Perdidas”, uma mistura de terror com arthouse, e o terceiro trabalho de Sérgio Graciano, “Uma Vida à Espera”, distinguindo o seu trabalho na televisão com uma obra de forte traço de autor.

Fora de competição, o festival abre com o brasiliense “O Outro Lado do Paraíso”- baseado na obra do escritor Luiz Fernando Emediato, que virá a Lisboa para apresentar o filme -  traz um drama com contornos mais clássicos. No encerramento, no Dia da Mulher, “Elis”, biografia de um dos ícones da música brasileira, Elis Regina, contará com a presença da actriz Andreia Horta e do realizador Hugo Prata.

Lisboa: Capital Ibero-Americana da Cultura

O FESTin foi um dos eventos culturais seleccionados para integrar o 2017 - Lisboa Capital Ibero-Americana da Cultura e a homenagem nesta edição é dedicada às mulheres no audiovisual. Entre as diversas actividades no Cinema São Jorge estão previstos debates, mesas redondas, masterclasses e pelo menos três mostras especiais.

O papel feminino na história do audiovisual português é igualmente observado na mostra de alguns trabalhos da realizadora Margarida Gil. Nascida na Covilhã, com uma extensa carreira no cinema e na televisão, os seus filmes mais emblemáticos – caso de “Rosa Negra” (1992), que fez parte da competição no Festival de Locarno, “O Anjo da Guarda” (1998), “Adriana” (2004), “O Fantasma de Novais” (2012) e “Paixão” (2012) serão exibidos durante o festival.

Fazendo a devida ligação com as Américas, o festival vai exibir títulos da cinematografia latino-americana, para além de uma mostra especial, a realizar-se principalmente no Instituto Cervantes, de filmes de Titón (alcunha de Tomás Gutiérrez Alea), um dos mais prestigiados realizadores cubanos falecido em 1996. A sua viúva e protagonista de algum dos seus filmes, Mirta Ibarra, estará presente. A actriz foi responsável pelo documentário “Titón – de Habana a Guantanamera”, que também será exibido.

Do país vizinho, a Espanha, a realizadora Concha Barqueiro desembarca em Lisboa para trazer o seu filme “Pepe el Andaluz”. E do outro oceano recebemos duas produções: a uruguaya “Miga de Pan” da realizadora Manane Rodrigues (presente na sessão),  e “Dólares de Areia”, de Israel Cardenas da República Dominicana.

Documentários

Entre os seis documentários em competição, o destaque é “Curumim”, filme que causou forte impacto no Festival de Berlim do ano passado, ao contar a história do brasileiro condenado à pena de morte, por tráfico de drogas na Indonésia. Obtendo imagens filmadas no seu longo cativeiro pelo próprio biografado, Marcos Prado construiu um filme intenso.

Festinha

As sessões para os mais novos vão ter este ano a novidade da competição – incluindo um júri adulto e outro composto por crianças, que atribuirão uma Menção Honrosa a um dos oito filmes seleccionados.

Todas as informações sobre o festival estão disponíveis no site do FESTin – www.festin-festival.com

O FESTin é organizado pela ASCULP - Associação Cultura e Cidadania da Língua Portuguesa, em co-produção com o Cinema São Jorge e parceria estratégica com a EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, E.E.M. e conta com o apoio financeiro da CML – Câmara Municipal de Lisboa (CML).

27/02/2017

Nem chegámos aos 50%...


Das 24 categorias a concurso nos Óscares deste ano, as nossas apostas foram certeiras em 11 categorias, confesso que estava à espera de um melhor resultado, ou pelo menos acima dos 50%.

Aqui seguem os nossos resultados:

Melhor Curta-Metragem - Silent Nights (venceu "Sing")
Melhor Curta-Metragem de Animação - Piper
Melhor Curta-Metragem Documental - Extremis (venceu "The White Helmets")
Melhor Documentário - O.J.: Made in America
Melhores Efeitos Especiais - Doctor Strange (venceu "The Jungle Book")
Melhores Efeitos Sonoros - Rogue One (venceu "Hacksaw Ridge")
Melhor Montagem Sonora - Hacksaw Ridge (venceu "Arrival")
Melhor Canção Original - City of Stars (La La Land)
Melhor Banda-Sonora - La La Land
Melhor Caracterização - Suicide Squad
Melhor Guarda-Roupa - La La Land (venceu "Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los")
Melhor Direcção Artística - Arrival (venceu "La La Land")
Melhor Montagem - La La Land (venceu "Hacksaw Ridge")
Melhor Fotografia - Moonlight (venceu "La La Land")
Melhor Filme Estrangeiro - The Salesman
Melhor Filme de Animação - Kubo and the Two Strings (venceu "Zootropolis")
Melhor Argumento Adaptado - Moonlight
Melhor Argumento Original - La La Land (venceu "Manchester by the Sea")
Melhor Actriz Secundária - Viola Davis (Fences)
Melhor Actor Secundário - Dev Patel (Lion) (venceu Mahershala Ali por "Moonlight")
Melhor Actriz - Emma Stone (La La Land)
Melhor Actor - Casey Affleck (Manchester by the Sea)
Melhor Realização - Damien Chazelle (La La Land)
Melhor Filme - La La Land (venceu "Moonlight")

And the oscar goes to...


Lista completa de todos os vencedores da última edição dos Óscares, realizada ontem, dia 26 de Fevereiro de 2017:

Melhor Filme

“Moonlight”
“La La Land”
“Arrival - O Primeiro Encontro”
“Fences”
“O Herói de Hacksaw Ridge”
“Hell or High Water”
“Hidden Figures”
“Manchester by the Sea”
“Lion - A Longa Estrada Para Casa”

Melhor Realização

Damien Chazelle, “La La Land”
Barry Jenkins, “Moonlight”
Kenneth Lonergan, “Manchester by the Sea”
Denis Villeneuve, “Arrival - O Primeiro Encontro”
Mel Gibson, “O Herói de Hacksaw Ridge”

Melhor Actriz

Emma Stone, “La La Land”
Isabelle Huppert, “Ela”
Ruth Negga, “Loving”
Natalie Portman, “Jackie”
Meryl Streep, “Florence - Uma Diva Fora de Tom”

Melhor Actor

Casey Affleck, “Manchester by the Sea”
Denzel Washington, “Fences”
Ryan Gosling, “La La Land”
Andrew Garfield, “O Herói de Hacksaw Ridge”
Viggo Mortensen, “Capitão Fantástico”

Melhor Actor Secundário

Mahershala Ali, “Moonlight”
Jeff Bridges, “Hell or High Water”
Michael Shannon, “Animais Nocturnos”
Dev Patel, “Lion - A Longa Estrada Para Casa”
Lucas Hedges, “Manchester by the Sea”

Melhor Actriz Secundária

Viola Davis, “Fences”
Michelle Williams, “Manchester by the Sea”
Naomie Harris, “Moonlight”
Nicole Kidman, “Lion - A Longa Estrada Para Casa”
Octavia Spencer, “Hidden Figures”

Melhor Argumento Adaptado

“Moonlight”
“Arrival - O Primeiro Encontro”
“Fences”
“Lion - A Longa Estrada Para Casa”
“Hidden Figures”

Melhor Argumento Original

“Manchester by the Sea”
“La La Land”
“Hell or High Water”
“A Lagosta”
“Mulheres do Século XX”

Melhor Fotografia

“La La Land”
“Moonlight”
“Arrival - O Primeiro Encontro”
“Silêncio”
“Lion - A Longa Estrada Para Casa”

Melhor Montagem

“O Herói de Hacksaw Ridge”
“La La Land”
“Moonlight”
“Arrival - O Primeiro Encontro”
“Hell or High Water”

Melhor Direcção Artística

“La La Land”
“Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los”
“Salve, César!”
“Arrival - O Primeiro Encontro”
“Passageiros”

Melhor Guarda-Roupa

“Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los”
“Florence - Uma Diva Fora de Tom”
“La La Land”
“Aliados”
“Jackie”

Melhor Caracterização

“Esquadrão Suicida”
“Star Trek Beyond”
“A Man Called Ove”

Melhor Banda-Sonora

“La La Land”
“Lion - A Longa Estrada Para Casa”
“Jackie”
“Moonlight”
“Passageiros”

Melhor Canção Original

“City of Stars”, “La La Land”
“Audition”, “La La Land”
“How Far I’ll Go”, “Vaiana”
“Can’t Stop the Feeling”, “Trolls”
“Empty Chair”, “Jim: The James Foley Story”

Melhor Montagem Sonora

“Arrival - O Primeiro Encontro”
“O Herói de Hacksaw Ridge”
“Horizonte Profundo”
“La La Land”
“Milagre no Rio Hudson”

Melhores Efeitos Sonoros

“O Herói de Hacksaw Ridge”
“Rogue One”
“La La Land”
“Arrival - O Primeiro Encontro”
“13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi”

Melhores Efeitos Especiais

“O Livro da Selva”
“Rogue One”
“Doutor Estranho”
“Horizonte Profundo”
“Kubo e as Duas Cordas”

Melhor Filme Estrangeiro

“O Vendedor” (Irão: Asghar Farhadi)
“Toni Erdmann” (Alemanha: Maren Ade)
“Land of Mine” (Dinamarca: Martin Zandvliet)
“Tanna” (Austrália: Martin Butler, Bentley Dean)
“A Man Called Ove” (Suécia: Hannes Holm)

Melhor Documentário

“O.J.: Made in America”
“13th”
“Life, Animated”
“Fogo no Mar”
“I Am Not Your Negro”

Melhor Filme de Animação

“Zootrópolis”
“Vaiana”
“Kubo e as Duas Cordas”
“A Tartaruga Vermelha”
“My Life As a Zucchini”

Melhor Curta-Metragem Documental

“The White Helmets”
“Extremist”
“4.1 Miles”
“Joe’s Violin”
“Watani My Homeland”

Melhor Curta-Metragem de Animação

“Piper”
“Blind Vaysha”
“Borrowed Time”
“Pear Cider and Cigarettes”
“Pearl”

Melhor Curta-Metragem

“Sing”
“Ennemis Interieurs”
“La Femme et le TGV”
“Silent Nights”
“Timecode”

25/02/2017

Previsões Óscares 2017


Seguem abaixo as nossas previsões para a cerimónia dos Óscares 2017, que irá decorrer este domingo, onde tentamos acertar quais os vencedores em cada uma das categorias a concurso.

Depois iremos ver se as nossas previsões foram acertadas ou não. Prevemos que o filme La La Land seja o grande vencedor deste ano, levando para casa 8 Óscares, do total de 14 nomeações que tem, e que ganhará as categorias mais concorridas de Melhor Realização e Melhor Filme.

Aqui ficam as nossas apostas:

Melhor Curta-Metragem - Silent Nights
Melhor Curta-Metragem de Animação - Piper
Melhor Curta-Metragem Documental - Extremis
Melhor Documentário - O.J.: Made in America
Melhores Efeitos Especiais - Doctor Strange
Melhores Efeitos Sonoros - Rogue One
Melhor Montagem Sonora - Hacksaw Ridge
Melhor Canção Original - City of Stars (La La Land)
Melhor Banda-Sonora - La La Land
Melhor Caracterização - Suicide Squad
Melhor Guarda-Roupa - La La Land
Melhor Direcção Artística - Arrival
Melhor Montagem - La La Land
Melhor Fotografia - Moonlight
Melhor Filme Estrangeiro - The Salesman
Melhor Filme de Animação - Kubo and the Two Strings
Melhor Argumento Adaptado - Moonlight
Melhor Argumento Original - La La Land
Melhor Actriz Secundária - Viola Davis (Fences)
Melhor Actor Secundário - Dev Patel (Lion)
Melhor Actriz - Emma Stone (La La Land)
Melhor Actor - Casey Affleck (Manchester by the Sea)
Melhor Realização - Damien Chazelle (La La Land)
Melhor Filme - La La Land

21/02/2017

Brian Cox vai ser Winston Churchill

Este ano, no dia 15 de Junho, chega aos cinemas nacionais um filme biográfico sobre Winston Churchill, intitulado apenas de Churchill, onde o actor Brian Cox vai dar vida a esta personagem tão conhecida. A realização fica a cargo de Jonathan Teplitzky.

Abaixo seguem algumas das primeiras imagens oficiais do filme, assim como a sua sinopse.

Sinopse:

Junho de 1944: As forças Aliadas estão a organizar um enorme exército no sul da Grã-Bretanha, com o intuito de recuperar o território europeu ocupado pelos Nazis. Apenas um homem se encontra no seu caminho: Winston Churchill (Brian Cox).

Por detrás da figura icónica e dos discursos inspiradores, está um homem que já enfrentou a humilhação política, o fracasso militar e até um problema da fala. Impulsivo, por vezes ameaçador e obcecado com o seu legado para a história, Churchill teme repetir o mesmo erro que, em 1915, levou ao massacre de centenas de milhares de soldados em Galípoli.

Exausto pelos longos anos de guerra, e ensombrado por crises de depressão, Churchill é agora uma sombra do corajoso herói que resistiu ao Blitzkrieg de Hitler. Ao mesmo tempo, os seus oponentes políticos estão cada vez mais frustrados com a sua atitude e torna-se evidente que o Rei Jorge VI (James Purefory) terá de intervir.

O filme Churchill é a história nunca contada de um dos líderes mais celebrados do século XX, o retrato dos esforços hercúleos a que foi obrigado durante o esforço de guerra e o relacionamento com “Clemmie”, a esposa de Churchill, cujo amor e devoção sustentavam a grandeza do marido.








20/02/2017

Uma saga que já não está para guerras...

Crítica: Underworld - Guerras de Sangue

2016


Poster de Underworld: Guerras de Sangue

Parece-me que a saga vampírica Underworld já deu os seus últimos cartuchos, e estas Guerras de Sangue vieram comprovar isso mesmo: este franchise já não traz nada de novo, e caso continue só irá diminuir a saga no seu todo.

Com um argumento fraco e descoordenado, esta sequela (que já é o quinto filme da saga Underworld), não consegue surpreender ou trazer algo de novo e eficaz, reciclando a mesma história outra vez, e nem os efeitos especiais ou as cenas de maior tensão dramática, conseguem salvar este filme, que apenas serve para ganhar receitas de bilheteiras e captar o público que realmente é fã desta saga, mas mesmo esse público há-de sentir-se enganado com este filme.

Kate Beckinsale numa imagem de Underworld: Guerras de Sangue

Kate Beckinsale continua a ser a protagonista de Underworld, mas mesmo o seu 'à vontade' com este filme, não é capaz de transparecer de forma positiva para a sua actuação, parecendo sempre muito 'seca' e sem personalidade, para aquilo que a sua personagem pede, mesmo que o guião não ajude muito a criar alguma dinâmica à mesma.

Os filmes com o nome Underworld já deveriam ter terminado no segundo ou terceiro filme, e estas Guerras de Sangue nem dá jus ao seu nome. Um filme dispensável.

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