Crítica: Bumblebee
2018
Para quem já se encontra familiarizado com a saga "Transformers", o nome Bumblebee diz-lhe qualquer coisa, mas o contrário já não. Bom, este Bumblebee é um dos transformers que ficou mais conhecido da saga, tendo ganho o direito a ter o seu próprio filme e talvez a sua própria saga (que os estúdios agradeciam com certeza).
E como seria de esperar, se este Bumblebee é um robô transformer, então vão existir muitas sequências de acção com metal contra metal, explosões, mísseis e muito barulho à mistura. Há isto tudo, mas não em demasia. Aqui o realizador não é Michael Bay. Mas apesar da tentativa clara de se afastar das explosões em demasia, este Bumblebee não consegue deixar de se entregar aos mais variados clichés hollywoodescos.
Imagem de "Bumblebee" |
Pode-se dizer até que a personagem principal não é Bumblebee mas sim Charlie Watson, a companheira e 'dona' deste robô muito sentimental, interpretada por Hailee Steinfeld. A componente técnica aqui consegue sobressair pela positiva, mas a componente humana nem por isso, sendo que todo o elenco cumpre o seu papel de forma muito banal, sem algum momento que se possa destacar. O argumento previsível e demasiado americanizado também não ajuda obviamente.
Bumblebee cumpre o objectivo de entreter o público e de, possivelmente, trazer muitos lucros para os seus estúdios, mas não mais do que isso.
Mau | Meh | Bom